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O hospedeiro — Kaay

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Mensagem por Kaay Sáb Nov 08, 2014 12:43 pm


Personagens




— Kaay (Hospedeiro de Hórus)
— Tófa (Maga egípcia, hospedeira de Ísis)
— Hyacinthus (Filho de Hebe)
— Mars (Filho de Vênus)
— Fennekin  >> Braixen >> Delphox
— Deuses Egípcios, gregos e romanos.

Adendos


Bom, é uma mistura de Percy Jackson, Os Heróis do Olimpo e As crônicas dos Kane.
O texto é dividido em vários atos e cenas. A cada quebra temporal, todos serão avisados, deixando uma mensagem destacada: Quebra temporal.
No final de cada texto vou deixar um glossário para ser consultado. Todas as vezes que algum símbolo importante seja citado, tentarei colocá-los no texto, para melhor entendimento.
Espero que gostem sz.

Capítulos


Capítulo umA deusa gata nos dá uma aula de magia


Última edição por Kaay Stoessel em Sáb Nov 15, 2014 7:46 pm, editado 2 vez(es)
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O hospedeiro — Kaay Empty Re: O hospedeiro — Kaay

Mensagem por Kaay Sáb Nov 08, 2014 10:28 pm


A deusa gata nos dá uma aula de magia




Primeiro capítulo

Não sei por vocês, mas eu sempre me senti incomodado com alguma coisa. Nunca consegui ficar no mesmo lugar por muito tempo sem ter aquela famosa pulga atrás da orelha, gritando no meu cérebro que eu estava sendo vigiado. Se isso já aconteceu com você... pode não ser muito diferente de mim.

Antes de tudo começar eu deveria contar minha história, contudo vão entender tudo ao decorrer da história. Meu nome é Kaayan e eu tenho 14 anos. Minha irmã, Tófa [coitada, ficou com o pior nome] tem 13 e é a queridinha de todos.

[Já vou chegar na parte da deusa gata, Tófa. Ei, não jogue fogo em mim]

Certo. Aonde eu estava mesmo? Ah, claro! Minha irmã é a filha preferida porque sempre foi a mais educada e perfeitinha de toda a família. E isso me irritava um pouco, aliás, ainda me irrita. Isso é um ponto importante de toda história e, agora que já sabe isso, vamos para a história real.

— Dona gata, como vamos fugir daqui? — disse, enquanto dava alguns passos para trás, já perto da parede. Ela me olhou como um desafio, então uma imagem verde dela mesma, mais antiga e mais rude, materializou-se ali. Quando a deusa gata virou para trás e sorriu, aquilo fez a mesma coisa. — Ta bom.
Se a situação de ter encontrado uma deusa gata não fosse estranho o suficiente, ela ainda tinha um clone verde que repetia todos os movimentos. Eu deveria ter medo? De qualquer forma, senti medo.

— Kaayan, pegue a Khopesh e me ajude. — Disse Bastet, a deusa gata.

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— Saúde! — disse, encostando na parede daquele monumento. A agulha de Cleópatra, no Central park era uma boa fonte de feitiços, ao menos era o que eu deveria acreditar, a deusa gata falara isso.

— Não queridinho, a espada nas suas costas. — disse Tófa, pegando uma espada torta. — Não me pergunte como eu entendo isso.

Avancei empunhando a espada torta, estava decidido a ajudar, mas nunca tinha combatido nenhum monstro como aquele. Nenhum menino da minha idade havia combatido com nenhum grupo de leões, comandados pela deusa leoa.

— Sekhmet, quem te mandou aqui? — perguntou a deusa gata, rosnando em perfeita sintonia com seu clone verde. A outra deusa sorriu com a cabeça de leão. Os cinco leões avançaram contra nós, fazendo Tófa recuar de medo.

— Bast, não fique assim, amorzinho. Sekhmet está aqui e vai deixar todos esses humanos ridículos doentes. E não vai ter cura. — a deusa leoa se chamava Sekhmet e me recordava algo dela.
Deusa das doenças e da vingança, patrona da medicina e única que possui todas as curas para todas as doenças. Sekhmet era um medo para o povo do Egito.

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— Tófa? Onde está o monstro que pedi para você invocar? — perguntou Bastet, sem olhar para trás.

— Eu não sei invocar nenhum monstro. Eu não sei controlar magia, eu estou sonhando com tudo isso.

Os leões avançaram novamente, mas dessa vez atacaram de verdade. Com um grito abafado, Bastet arranhou a cara do primeiro e o clone arranhou um segundo, lançando-os no ar. Eles se levantaram, mancando, mas prontos para atacar. Usei minha espada torta para golpear um em um ataque giratório. Nunca havia feito aquilo antes, mas algo me falava para continuar.

Corte o peito dele. Primeiro abaixe-se e use Khopesh para isso.

Fiz o que a voz na minha cabeça disse e aquele primeiro leão tornou-se pó. Tófa não estava lá em muitas condições, mas mesmo assim gritei seu nome. Ela despertou de um transe profundo e concentrou-se na Agulha de Cleópatra. Ela brilhava levemente, mas esse detalhe pouco importava para mim.

Não lembro de muita coisa depois disso, mas me recordo de ter visto Tófa abrir um portal naquilo e Bastet me jogar dentro dele, depois, aparecer em outro lugar, com Tófa e uma raposa bípede com uma varinha presa no rabo.

— Eu sou Braixen, precisamos ir, rápido. Bast nos alcançará assim que possível. Precisam saber da sua história.

Se você considera, tirar férias escolares para ter uma aventura, conhecer duas deusas e ainda um ser estranho que você nunca ouviu falar, vou te confessar, não é o tipo ideal de férias.
Corremos pelas ruas, onde os pássaros voavam, dando rasantes. As pessoas ignoravam a raposa de fogo humanoide, como se fosse a coisas mais normal dali. Tófa tropeçava, fraca de tanto correr. Ainda parecia um pouco desnorteada e confusa com tudo aquilo, porém ela transpirava muito enquanto tentava correr na mesma velocidade que eu e Braixen corríamos.

Eu empunhava minha foice-espada, enquanto parávamos de frente a um grande monumento em Paris, a Torre Eiffel. Braixen parou e sentou-se embaixo de uma árvore.

— Vocês vêm de uma antiga linhagem de Faraós. Depois que viram tudo o que aconteceu, tem que acreditar nisso. Suas duas famílias, tanto materna, quanto paterna são antigas. Antigos magos da Per ankh. — se já não fosse difícil o bastante acreditar em uma mulher com cabeça de gato, ainda havia uma casa da vida.

O hospedeiro — Kaay 141px-Per_Ankh

— Casa da vida? — como eu sabia daquilo? Eu já havia visto algo semelhante com isso, como se algo no meu passado não estivesse claro.

— Isso! — afirmou Braixen. — O Egito é o primeiro Nomo e depois dele há muitos outros nomos e em cada um possui uma Per Ankh, ou uma concentração de magos egípcios.
Ela sorriu e acenou para alguém. Bastet surgiu atrás de mim com um sorriso feroz.

— Desculpem o atraso. O que eu perdi? — a deusa gata balançava uma lâmina de ouro afiada e já não tinha um clone verde repetindo seus movimentos. — Vamos, vocês precisam treinar e não ouvir uma história boba.

— Saber de onde vieram não é uma coisa boba! — retrucou Braixen, retirando uma varinha da cauda. Instantaneamente essa se transformou em um cajado grande e longo. Ela nos guiou até uma portinha atrás da Torre Eiffel e apontou o cajado para ela. — W'peh!

A porta se abriu magicamente e entramos na vasta escuridão que deixava tudo interessante.

— Cuidado onde vão pisar! — exclamou a gata egípcia, tomando a frente de tudo. — Braixen, luz. — a raposa soprou uma pequena quantidade de fogo na sua varinha, já como varinha comum, a mesma se queimou e serviu como tocha. Braixen sabia usar o Ember. Isso era bom.

Descemos uma longa escadaria que dava para uma pequena portinha. Atravessamos sem problema a ilusão mágica e um grande salão se abriu. Algumas tochas levavam para um grande trono, onde Bastet correu para alcançar, se sentando.

— Há quantos séculos não sento aqui. — disse ela, passando as mãos no braço de ouro do trono. — As festas aqui eram magníficas.

— Sua casa? — perguntei, passando por um caminho de tochas.

— Sim. Quando os nomos começaram a se espalhar, os deuses também se espalharam. Eu vim parar em Paris. Um grande feito, aliás. — a deusa gata cruzou as pernas e retirou de trás do trono um cetro grande. — Eu não sou muito boa em magia, mas posso ensinar-lhes alguns truques.

— Espera um minuto. Existem deuses egípcios, mas e os outros? — perguntou Tófa, coçando a cabeça. Os cabelos louros voavam conforme o vento entrava na sala. Eu não sabia ao certo como que o vento entrava naquela sala fechada, mas isso é irrelevante.

— Existem. — adiantou-se Braixen. — Mas eu se fosse você, não chegaria perto deles. Culturas diferentes, pessoas diferentes.

— Certo, mas vamos ao treino. — a raposa adiantou-se e se posicionou dentro de um círculo feito na areia. — Miau... digo ... Kaayan, para o outro. Você se lembra do meu clone gigante? Você irá se comunicar com você mesmo e criar um clone seu para se defender.

Apenas comande o clone, o resto é comigo.

Braixen iniciou usando o Ember, lançando brasas da sua varinha. Eu pedi novamente um clone e quando me virei, um, bem parecido com o de Bastet, exceto por ter uma cabeça de falcão, ser musculoso e parecer mais forte, apareceu ao meu lado. Se aquilo era o meu clone, nem queria saber o que eu posso fazer. Fiz um gesto com a mão e o clone fez o mesmo gesto que eu, acabando com todas as possibilidades daquele ataque de fogo.
Retirei a varinha das costas e a apontei para a raposa bípede, estava confiante, embora um pouco confuso.

— A'max! — meu alvo — a raposa — ficou envolta em chamas que passavam de azul para vermelho constantemente. Se ela não fosse tão boa em resistir ao fogo, estaria queimada.

Ergueu as mãos para o céu e disparou uma grande quantidade de fogo. Logo que chegou no alto, explodiu em chamas quentes que fizeram todo o templo esquentar de uma tal forma que o fogo das tochas parecia maior. Era um Sunny Day.

— O objetivo da batalha é empurrar o adversário para fora dos círculos. — miou Bastet.

Bati os pés no chão e o clone fez o mesmo, isso desestabilizou minha adversária que caiu, quase saindo do círculo. Então, ela usou o Flamethrower, e mesmo deitada conseguiu me atingir e me empurrar alguns centímetros. Era quente e aquele fogo queimou parte das minhas roupas.

— Você me paga! — gritei, movendo os braços, enquanto o clone fazia o mesmo, lançando uma grande quantidade de ar na direção da minha adversária, que caiu lentamente para fora do círculo. Os círculos brilharam em dourado e desapareceram, levando meu clone junto.

— Excelente batalha, Kaayan. — disse Bastet. — Mas agora você terão uma batalha fora desses círculos. Use o deus que está em você para te ajudar, assim como fez no clone.

— Deus? Em mim? — Perguntei coçando a cabeça. Tófa estava de boca aberta e não mexia nenhum músculo do corpo. Os olhos estavam parados em um ponto fixo.

— Pronto para uma batalha real? — perguntou Braixen, se aproximando.

Ela correu e se envolveu em fogo. Não podia ser queimada e muito menos usando um Flame Charge. Retirei a foice-espada das costas e avancei, tetando atingi-la com a lâmina afiada. Se era para tentar matar o adversário, que façamos isso.

Quando estávamos prestes a nos chocar, eu perdi o controle e saltei por cima dela, pairando no ar com asas. Meus olhos começaram a ficar embaçados e me permitindo ver duzentos e sessenta graus para cada lado. Eu era mai um ser ambulante do que um ser humano.

— Ele deixou Hórus tempo demais no controle. Kaayan, lute com o deus e retome o poder. — gritou Bast, se levantando e correndo até mim, mas uma barreira mágica a impediu de entrar no campo de batalha.

Sim, eu lutava e tinha que ganhar para evitar a morte logo ali.

[Não, Tófa, eu não estava parecendo uma galinha gigante!]

Ainda com a foice-espada na mãe eu corri com toda a força que eu ainda tinha e a joguei contra Braixen. Com um Psychic ela desviou, mandando para longe minha arma. Fiz um x com os braços e lancei uma enorme quantidade de ar contra ela e o fogo aumentou. Eu iria virar um grande pedaço de Bacon.

[Ah, pelo trono de Rá, eu não iria virar um frango frito.]

Levantei voo, mas com minha parte humana no controle. Eu ainda estava parecendo uma galinha gigante, então despenquei, invadindo o fogo e acertando diretamente uma cotovelada no peito de Braixen, que caiu quase sem ar. Caí logo depois, desacordado.


Acordei sentado no colo de Bastet, ela lambia a mão humana dela e isso me fez pular de susto.

— Ai menino! Eu só estou tomando banho. — disse a gata, me fazendo descer imediatamente. — E bela batalha, mas tente não perder o controle de Hórus.

— De quem? — perguntei, curioso.

— Somo hospedeiros, irmão. Ísis e Hórus. — contou-me sorrindo. Por um segundo o sorriso dela desapareceu. — Acredite, descobri de uma maneira difícil. E eu sou boa com magia. Mas não virei uma galinha gigante.

— E o que fazemos agora? — eu estava realmente muito perdido naquela situação.

— Fugimos. — disse Braixen, trazendo minha foice-espada. — Seth está atrás de nós e não vai demorar muito pra nos encontrar. Tófa, pode fazer outro portal?

— É claro. — respondeu Tófa, indo em direção de um obelisco logo atrás do trono. Ele simplesmente apareceu ali, sem nenhuma explicação. Magia.

Alguém esmurrou a porta, tentando arrombá-la.

— Rápido! — gritei, indo para perto dela.


Glossário


Agulhas de Cleópatra — É um par de obeliscos, cuja construção foi ordenada pelo faraó Tutmosis III no século XV a.C.. Inicialmente foram erguidas na antiga cidade de Iunu, a "Heliópolis" do Egito. Posteriormente foram transladadas a Alexandria, por desejo do romano César Augusto. No século XIX foram levadas a Londres e Nova York, respectivamente.

Bastet — Bastet, deusa dos gatos. Os gatos eram muito importantes para os egípcios, porque protegiam os grãos dos animais daninhos, e acreditava-se que Bastet os protegia. Quem matasse um gato era punido com a morte. Quando os gatos morriam, as famílias raspavam a sobrancelha como luto e às vezes seus gatos eram mumificados.
Bastet era freqüentemente associada com Sakhmet, a deusa de cabeça de leão de Memphis.

Hórus — Na mitologia egípcia, Hórus é o deus dos céus, muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris. Hórus era filho de Osíris. Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito.
Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas. Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.
O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.
Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito.

Ísis — Ísis é uma deusa da mitologia egípcia, cuja adoração se estendeu por todas as partes do mundo greco-romano, e posteriormente, do mundo. É cultuada como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. É a amiga dos escravos, pescadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes. Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade.

Khopesh — Khopesh é uma foice-espada egípcia, que evoluíram a partir de eixos de batalha.

Sekhmet — Sekhmet é a deusa da vingança e das doenças. O centro de seu culto era na cidade de Memphis.
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Mensagem por Selene' Sáb Nov 15, 2014 8:00 pm

Muito boa.
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